Férias!! Enfim férias!
Já que a melhor coisa de estudar... é ficar sem estudar! Agora serão 3 meses e meio pra descansar o cérebro a partir de ontem. Aliás, ontem tive duas provas... apesar de ter ido bem na apresentação do meu projeto na quarta, acho que não tive a mesma sorte em uma das provas. E é exatamente por isso que eu sou defensor da prestigiada "One more day Theory", desenvolvida em Oxford por volta dos anos de 1780 por John Dalton.
Tudo começou quando "little John" precisava fazer um trabalho de ciências na escola, porém ele deixou para a véspera como de hábito. Dalton, deseperado, pensou em qualquer coisa, escreveu às pressas aquele trabalho sem nexo com a certeza de que iria tirar uma nota insatisfatória. Porém, ao chegar na sala do professor para entregar o trabalho, ele notou o seguinte aviso na porta: "Não estarei na escola hoje, portanto os trabalhos poderão ser entregues amanhã". Dalton quando viu aquilo ficou extremamente feliz e aliviado de poder fazer melhorias no trabalho. Foi aí que, em um único dia, Johnzinho desenvolveu toda a revolucionária teoria do átomo indivisível, mudando os traços da ciência mundial com o descobrimento da Química. E graças ao milagroso bilhetinho na porta, dias mais tarde ele também desenvolveu a Teoria do dia seguinte! (o daltonismo ele descobriu anos mais tarde quando atropelou um pobre rapaz com sua charrete ao pensar que o sinal estava verde ao invés de vermelho).
Testes em vários países concluem que as notas de alunos são de 40 a 60% maiores quando professores, no momento da prova, desistem de realizar a avaliação e remarcam para o próximo dia. Foi exatamente isso que NÃO aconteceu ontem: "Ah, se eu tivesse mais um dia..."
É uma ótima teoria, com certeza, mas o grande problema de sua aplicabilidade é que ela não pode ser realizada constantemente, já que pode-se perder o fator surpresa, essencial para sua eficiência.
Bom, para quem não gosta de John Dalton (provavelmente por ele ter iniciado uma das ciências mais odiadas pelos estudantes), fica registrado aqui também um de seus feitos mais grotescos: aconteceu nos jogos olímpicos de 1786 quando John forjou não possuir os membros superiores escondendo-os por baixo da camisa para poder disputar as paraolimpíadas. O atleta teve sua trapaça descoberta no decorrer dos jogos quando ele sentiu uma coceira e tirou um dos braços para se coçar. Como todos sabem, é daí que veio a expressão: "giving one of armless John" ou "dando uma de João sem braço" em português.
O fato de as pessoas adiaram suas tarefas e obrigações até o último momento, mesmo sabendo das mesmas há um bom tempo, tem nome. Chama-se PROCRASTINAÇÃO. É uma atitude relativamente comum e universal como o exemplo do Johnzinho. Não é privilégio dos brasileiros mas com certeza a incidência aqui é muito maior. Nosso herói Macunaína de Mário de Andrade e a declaração anual do imposto de rende que milhares de brasileiros deixam para a última hora são bons exemplos. "Ai que preguiça". Temos agora, inclusive, um exemplo que mostrará isto a todo o mundo, a Copa do Mundo de Futebol. Aqui não se trata apenas de procrastinação, mas também de irresponsabilidade e intenções escusas e obscuristas de políticos, governantes e empresários. Mas voltando aos nossos brilhantes estudantes, Rangelão e John Dalton, isto faz parte do show. Mas precisa contar com a sorte, senão a casa cai! Quem já não varou a noite estudando para aquela prova que foi marcada há um mês? Eu e o Capitão Café já. Afinal, a vida universitária tem muita coisa melhor para fazer.
ResponderExcluirAbraços!
Muito bem colocado Dr. André!
ResponderExcluir"Little John" foi muito bem colocado, num patamar acima da média com relação a logística empregada no texto explícito!
ResponderExcluirConfesso que "raxei us bicu" de tal colocação, tão bem dita!
Confessar-lhe-ei 'again' Rangelito, que estou com muitas saudades!
bjinho viu!
PS: nuuu que gay!